Desde a doce aurora da adolescência, um chamado especial ecoa no coração de alguns jovens: doar seu tempo e energia para testemunhar Jesus Cristo através de um serviço íntimo e dedicado ao altar nas celebrações eucarísticas. Ser coroinha é abraçar a oportunidade de viver em profunda proximidade com o Senhor, irradiando essa experiência em seus lares, escolas, grupos de catequese e em cada passo de suas vidas.

Ser coroinha transcende a simples ajuda; é um ministério de grande significado. Ao servirem a Igreja, apoiarem o sacerdote e, acima de tudo, honrarem a Deus, esses jovens tornam-se peças essenciais na beleza e na ordem da liturgia. O coroinha, seja menino ou menina, auxilia o padre na celebração da Missa e de outras cerimônias, participando ativamente de cada momento da liturgia.

O acólito, nome também dado a este serviço, tem a seu cargo diversas tarefas cruciais para o bom andamento da celebração. Desde a cuidadosa preparação do altar com seus elementos sagrados, passando pelo manuseio correto do Missal Romano, até a organização da credência para a apresentação das oferendas, tudo passa pelas suas mãos dedicadas.

Em celebrações mais solenes, a participação do coroinha ganha ainda mais destaque. Eles conduzem o turíbulo, elevando a fumaça perfumada como sinal de nossas preces que sobem a Deus; transportam a Cruz, símbolo central da nossa fé; guiam a luz das velas, representando Cristo, a luz do mundo; e até mesmo auxiliam na condução do Evangelho, a Palavra viva que nos guia. Além dessas funções, os coroinhas estão sempre prontos a atender outras necessidades que surgem de acordo com o tempo litúrgico, demonstrando sua disponibilidade e espírito de serviço.

Ser coroinha é, portanto, uma escola de fé, disciplina e amor ao serviço. É um caminho para crescer em intimidade com Jesus, aprendendo a beleza da liturgia e a alegria de contribuir para a vida da comunidade cristã. Que cada coroinha continue a trilhar este belo caminho, sendo testemunha viva do amor de Cristo!